O Centro de Controle e Prevenção de Doenças do Estados Unidos (CDC) incluiu a inatividade física como um dos fatores de alto risco para formas mais graves de Covid-19. Ou seja, fatores que aumentam o risco de necessidade de hospitalização, de UTI, de uso de ventilação mecânica e/ou de morte.

Para divulgar a informação e explicar o panorama da decisão aos brasileiros, o Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano do Sul (CELAFISCS) publicou uma nota técnica sobre o assunto, que pode ser acessada aqui. 

A nota explica que o CDC entendeu que as evidências científicas são fortes o suficiente para incluir a insuficiência de atividade física no rol de condições que aumentam o risco de formas graves de Covid-19, ao lado de outras como câncer, diabetes, obesidade, algumas doenças pulmonares, insuficiência renal crônica, tabagismo, infecção por HIV, entre outras. 

Ainda de acordo com o documento do CELAFISCS, "se já dispúnhamos de fortes evidências científicas dos benefícios de uma vida mais ativa para promover a saúde e prevenir um grande número de doenças crônicas não-transmissíveis, agora a urgência da ação aumenta frente a esse benefício que impacta as recomendações para o melhor manejo de uma pandemia sem precedentes, bem como para mitigar os efeitos adversos de outras pandemias com características similares".

Autor: Comunicação