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Pernambucanas da bocha fazem parceria afinada dentro e fora da quadra 13/09/2021

Pernambucanas da bocha fazem parceria afinada dentro e fora da quadra 

Em 2016, no Rio de Janeiro, a educadora física [o termo correto é Profissional de Educação Física] e treinadora de bocha Poliana Cruz [CREF 007054-G/PE] realizava o sonho de atuar como voluntária nas Paralimpíadas.

Ao lado do marido, com quem compartilha os ofícios, a pernambucana já firmava um pacto para também serem voluntários nos Jogos de Tóquio, afinal, a experiência se mostrava realizadora. 

No Recife, a estudante adolescente Andreza Vitória, recém ingressada no grupo da bocha do Projeto Paratleta, do Núcleo de Educação Física e Desporto (Nefd) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), acompanhava as disputas pela televisão como mera espectadora. 

Cinco anos depois, em 2021, Poliana e Andreza estão, novamente, diante das emoções do evento. Agora, porém, não mais como coadjuvantes, mas nas posições de protagonistas. 

Aos 20 anos, Andreza é uma das jovens da nova geração da delegação brasileira. Ela é portadora da Síndrome de Leigh, uma doença neurodegenerativa rara que afeta o sistema nervoso central, causando perda progressiva das capacidades mentais e motora. A mãe chegou a ouvir que ela poderia não viver mais do que três anos. 

A mãe chegou a ouvir que ela poderia não viver mais do que três anos. 

Segundo Poliana, que é uma das professoras do Projeto Paratleta, desde que começou a trabalhar com Andreza, a única mudança sentida foi na fala, com um pouco de perda de dicção. Mesmo assim, há dois anos, a atleta passou por uma reclassificação, saindo da classe BC 2 para a BC 1. (...)




Fonte: Folha de Pernambuco