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Torça por mim: 'Abri bolhas nas mãos o suficiente para ter certeza de que estou pronto’, diz Zanetti 12/08/2021

Eu tinha 7 anos quando meu professor de Educação Física, Sérgio Oliveira dos Santos [CREF 101587-G/SP], do Colégio Metodista, me indicou para fazer ginástica no SERC Santa Maria, em São Caetano, clube onde treino até hoje. Sempre fui fortinho. Fiz teste, passei, mas não imaginava o que era esse esporte. Ninguém falava muito de ginástica, ainda mais para meninos. Eu queria jogar futebol e ia fazer ginástica? Mas era divertido e eu gostava de brincar. Se tem uma coisa que o ginásio de ginástica parece é com um parque de diversões. (...)

Quando criança, fazia todos os aparelhos e sempre fui muito competitivo. Entrava em todas as disputas, nos aparelhos e nas que a gente inventava, subida na corda, flexão... E as argolas, um aparelho que exige força, era o que eu tinha mais facilidade. Com 10 anos, um marco para mim, executei pela primeira vez o cristo, num treinamento, em Brasília — tinha uma competição lá. O cristo é um elemento emblemático, bonito. Tenho dois na minha série atual e teria mais se fosse possível.

Lembro que na época eu pedi para um colega me colocar nas argolas que estavam de lado no ginásio. Ele duvidou que eu conseguiria me segurar com os braços abertos. Fui lá e fiz. Repeti nas argolas oficiais. E o Marcos Goto [CREF 005524-G/SP], meu treinador desde os 9 anos, ficou olhando com cara de espanto. Eu tinha apenas 10 anos. (...)





Fonte: O Globo