Quando criança, fazia todos os aparelhos e sempre fui muito competitivo. Entrava em todas as disputas, nos aparelhos e nas que a gente inventava, subida na corda, flexão... E as argolas, um aparelho que exige força, era o que eu tinha mais facilidade. Com 10 anos, um marco para mim, executei pela primeira vez o cristo, num treinamento, em Brasília — tinha uma competição lá. O cristo é um elemento emblemático, bonito. Tenho dois na minha série atual e teria mais se fosse possível.
Lembro que na época eu pedi para um colega me colocar nas argolas que estavam de lado no ginásio. Ele duvidou que eu conseguiria me segurar com os braços abertos. Fui lá e fiz. Repeti nas argolas oficiais. E o Marcos Goto [CREF 005524-G/SP], meu treinador desde os 9 anos, ficou olhando com cara de espanto. Eu tinha apenas 10 anos. (...)