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A importância da atividade física ser considerada como essencial durante a pandemia de COVID-19 31/08/2020

Recente ponto de vista publicado no periódico “International Journal of Cardiovascular Sciences” chama a atenção das autoridades para a importância da atividade física ser considerada como essencial durante a pandemia de COVID-19. 

Os pesquisadores envolvidos no estudo são: Francisco Pitanga [CREF 000108-G/BA], da Universidade Federal da Bahia, Carmem Beck, do Instituto Federal de Santa Catarina, e Cristiano Pitanga [CREF 003005-G/BA], da Universidade Católica do Salvador.

Segundo o Prof. Francisco Pitanga, desde o início da pandemia diversos pontos de vista foram publicados comentando sobre a importância da continuidade da prática de atividade física tanto ao ar livre quanto dentro de casa. O primeiro deles teve como base a cidade de Wuhan na China, epicentro inicial da doença, onde as pessoas foram recomendadas a dar continuidade a prática de exercícios físicos mesmo dentro de casa. Posteriormente, pesquisadores da Espanha e dos EUA, com foco específico em idosos, ressaltaram a importância do exercício físico feito ao ar livre ou em casa como terapia para combater as consequências físicas e mentais da quarentena em função da pandemia de COVID-19. Além disto, o Colégio Americano de Medicina do Esporte sugeriu a continuidade da prática de atividade física ao ar livre ou dentro de casa durante o período da pandemia.

(...) Todas essas decisões estão fundamentadas nos reconhecidos benefícios da atividade física para os sistemas cardiovascular, metabólico, imunológico, bem como para a saúde mental. Especificamente com relação ao sistema imunológico a atividade física, principalmente na intensidade e duração moderada, pode favorecer as respostas imunológicas e proporcionar maior resistência ao nosso organismo contra a COVID-19.

Os pesquisadores finalizam sugerindo, que qualquer determinação legal que venha a ser publicada por órgãos municipal, estadual ou federal considere a atividade física ao ar livre como atividade essencial. Ressaltam que a prática deve ser feita de forma individual ou no máximo com pessoas que morem na mesma residência, evitando-se aglomerações e respeitando o distanciamento seguro sugerido pelas entidades de saúde. Sugerem ainda o uso de máscaras durante as atividades de caminhada, corrida ou ciclismo. Enfatizam também que não devem ser realizadas atividades físicas em pequenos grupos ou esportes coletivos. Para pessoas idosas, os pesquisadores sugerem a prática de atividade física em casa, de preferência com orientação on-line de profissional de Educação Física.

Leia o material na íntegra aqui.



Fonte: Comunicação CONFEF