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Os cuidados para as lives de exercícios não virarem uma ameaça à saúde 30/07/2020

A reabertura das academias, autorizadas pela prefeitura a funcionar com um terço da capacidade, não deve excluir a rotina de malhação doméstica impulsionada pela quarentena. Uma boa parte dos cariocas se mostra adaptada à atividade física em casa, com a ajuda dos aplicativos e das lives de exercícios empreendidos por professores e empresas da área. A oferta crescente desses serviços vem acompanhada de um alerta de profissionais de Educação Física: eles exigem cuidados tanto na escolha da orientação remota quanto na execução dos exercícios, ou podem causar lesões e até danos mais graves à saúde.

Antes de mais nada, é importante considerar que um programa de exercícios distribuído em larga escala pelo Instagram, pelo Zoom, pelo Whatsapp, ou por um aplicativo, produz efeitos distintos em cada pessoa. O treinamento – presencial ou remoto – deve obedecer ao chamado princípio da individualidade biológica. Fatores como o condicionamento cardiovascular e a gordura corporal influenciam a compatibilidade à atividade física proposta. Ou seja, sua eficiência e sua segurança estão relacionadas às características de cada indivíduo. 

– O professor de Educação Física Alfredo Lima reforça que a atividade física regular é uma das principais aliadas da saúde, e percebe que os meios on-line ajudam a mantê-la viva na quarentena. Ele ressalta, contudo, a necessidade de uma orientação especializada, ajustada as características individuais: “A orientação deve partir sempre de um profissional de Educação Física ao qual o praticante tem acesso. O que se tira da mídia social nem sempre é proveitoso e seguro”, observa. (...)


Fonte: Veja Rio