Já faz 15 anos que Sérgio Moacir do Nascimento [CREF 007599-G/SC] trabalha como educador físico [o termo correto é Profissional de Educação Física] em sua academia, localizada no município de Herval d’Oeste, em Santa Catarina. Mas, como muitos outros, durante a quarentena provocada pela epidemia do novo coronavírus, o empreendedor se viu em uma situação econômica complicada.
O decreto do governo do Estado que obrigou diversos negócios a paralisarem as atividades provisoriamente como medida de contenção da Covid-19 fez com que Sérgio tivesse que se reinventar para manter-se ativo. O momento não veio sem dificuldades, já que as despesas com aluguel, folha de pagamento e impostos não pararam. Enquanto isso, a academia ficou sem receita alguma.
— A academia não trabalha com giro, pois os clientes preferem pagar o mês em que praticam atividades físicas, do que fazer planos semestrais ou anuais. Cheguei a ter que renegociar o aluguel da academia, e felizmente foi possível — conta o proprietário da academia.
Entendendo a importância do exercício físico para cuidar também da saúde mental, o empresário teve a ideia de dar aulas online e, assim, cuidar tanto dos seus alunos quanto dos negócios.
— Claro que nada substitui a aula presencial, com o contato direto com o professor, mas como estávamos no período da quarenta, sem possibilidade de abrir a academia, optamos por esta modalidade para não deixar os nossos alunos sem aulas — explica.
— As lives deram muito certo. Os alunos participaram e gostaram. Isso acabou por atrair outras pessoas que não eram alunos da academia, mas que começaram a se interessar pelas atividades físicas, o que, futuramente, pode abrir um novo leque de novos alunos — destaca o profissional. (...)