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Educação física com Libras 21/11/2019

Danila Oliveira, de 30 anos, é surda e pratica natação em um dos equipamentos poliesportivos da Prefeitura de Santos, no litoral sul de SP, o Centro Esportivo e Recreativo Rebouças, no bairro da Ponta da Praia. Ela frequenta as piscinas desde os 9 anos, mas sempre enfrentou dificuldades de comunicação porque ninguém além dela conhecia Libras (Língua Brasileira de Sinais).

Mais de duas décadas depois, Danila finalmente consegue conversar com seu professor de maneira clara. Desde setembro, funciona na cidade um projeto que leva intérpretes de Libras para acompanhamento de pessoas surdas nas atividades esportivas da rede municipal e também ensina comunicação básica em Libras para os professores sem deficiência.

A educadora física [o termo correto é Profissional de Educação Física] Karol Amparo [CREF 047765-G/SP], que também é intérprete de Libras, é a primeira profissional a trabalhar no projeto com essa dupla especialização. “Primeiro é feito o acolhimento, porque pessoas surdas não costumam encontrar atendimento em Libras. Acompanho matrícula, avaliação de dados físicos (anamnese) e a explicação sobre as modalidades”, diz Karol. “Mantenho esse apoio até haver comunicação independente entre aluno e professor”, explica a especialista. (...)


Fonte: Estadão