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Profissionais de Educação Física da Ebserh auxiliam no tratamento de pacientes 09/09/2019

Brasília (DF) – Já ouviu a frase: “nunca é tarde para começar”? Foi o que aconteceu com Juarez Coelho, de 81 anos. Após uma palestra sobre qualidade de vida, ele foi encaminhado ao Hospital da Universidade Federal do Vale do São Francisco, vinculado à Rede Hospitalar Ebserh (HU-Univasf/Ebserh), onde conheceu o “Super Ação”, um projeto de extensão realizado pela Univasf em parceria com o HU. Lá, Juarez passou por avaliação da profissional de Educação Física do hospital, Paula Maduro [CREF 007169-G/PE], que implementou uma rotina de exercícios e o levou a mudar de vida. “Comecei a fazer alongamento, caminhada em esteira, exercícios de força, além de outros exercícios aeróbicos, não só aqui no HU, como também no Parque Municipal”, conta Coelho.

Os profissionais de Educação Física são responsáveis por orientar, acompanhar e promover a prática de hábitos mais saudáveis por meio de atividades físicas orientadas, além de planejar, supervisionar e coordenar programas esportivos e recreativos, como indica o presidente do Conselho Federal de Educação Física (Confef), Jorge Steinhilber [CREF 000002-G/RJ]. “Esses profissionais avaliam as limitações físicas e que adaptações devem ser adotadas para garantir uma prática de atividade física segura para cada beneficiário”, declara.

Em ambiente hospitalar, o profissional de Educação Física planeja ações que auxiliam na recuperação dos pacientes e, aliado ao tratamento convencional, ele executa, organiza e supervisiona programas da área física para pessoas e grupos, entre outras atribuições. Na Rede Hospitalar Ebserh, são desenvolvidos exercícios aeróbicos e de musculação para ajudar na recuperação dos pacientes, rotinas direcionadas, criadas pelos profissionais dessas áreas em conjunto com a equipe médica e de fisioterapia.

“Temos a parte de preceptoria a alunos e residentes dessa área e ainda atuamos em equipes multidisciplinares na prevenção, manutenção e reabilitação dos pacientes em tratamento de cardiologia, oncologia, pneumologia, diabetes, obesidade, hipertensão e outras especialidades”, enumera a profissional de Educação Física, Lidiane Gomes [CREF 003373-G/DF], que atua no Hospital Universitário de Brasília (HUB-UnB/Ebserh).

Além da recuperação de pacientes, a atividade física ou o exercício físico ajuda na prevenção de doenças. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Ministério da Saúde, nos últimos 10 anos, a obesidade aumentou 60% no país. Hoje, um em cada cinco brasileiros está com sobrepeso. Entre as principais causas estão o aumento do consumo de produtos industrializados e o sedentarismo. “A obesidade é uma questão de saúde pública e essa é uma das áreas em que o profissional de Educação Física tem atuado com grande importância. Cada vez mais, a indicação para prevenção e tratamento de doenças tem sido a prática regular de exercícios físicos. E a inclusão do profissional de Educação Física no ambiente hospitalar é uma conquista e avanço para saúde”, avalia Lidiane.

Junto com a obesidade, vêm os problemas de saúde, não importa se em adultos ou crianças. Segundo Jhonathan Klopper [CREF 024854-G/RJ], profissional de Educação Física do Hospital Gaffrée e Guinle (HUGG-Unirio/Ebserh), no Rio de Janeiro, alguns problemas podem ser associados à obesidade infantil como hipertensão arterial sistêmica, hipertrofia cardíaca, idade óssea avançada, aumento da altura, aumento do risco cirúrgico, predisposição ao diabetes, aumento do risco de mortalidade, maior frequência de câncer de endométrio, de mama, de vesícula biliar, de cólon e reto e de próstata, além de questões sociais como discriminação e isolamento, entre outros.

E como avalia tudo isso Juarez Coelho, lá do início dessa matéria? “Tive a oportunidade de refletir muito sobre o envelhecimento e o que poderia fazer para ter mais saúde. Não existe medicamento que concorra com esse tipo de trabalho!”, comemora. (...)


Fonte: Ebserh