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Campeãs amazonenses trabalham para formar novos atletas e bons cidadãos 24/04/2019

Amanda Marques [CREF 004932-G/AM] e Lucianne Barroncas [CREF 005070-G/AM] são mulheres que deram muito orgulho ao Amazonas e ao Brasil, com resultados grandiosos nas suas carreiras como atletas de elite durante anos. Elas se dedicaram totalmente ao esporte, e, hoje, que não competem mais profissionalmente, continuam se dedicando, como Profissionais de Educação Física, que visam formar novos campeões ou simplesmente grandes cidadãos.

Formar craques na vida

Amanda Marques conquistou muitos títulos como atleta profissional de tênis de mesa, incluindo três títulos brasileiros; um campeonato e um vice no Brasileiro Universitário; participou da Universíade, em 2017, na China; foi bronze nos Jogos Abertos de São Paulo, em 2016; vice-campeã Sulamericana em equipes (2015), campeã Ibero-Americana em equipes (2014), e integrou a Seleção Brasileira em várias categorias. Ou seja, Amanda fez história no tênis de mesa, e conta que não poderia seguir outra carreira, após anos de dedicação ao esporte - hoje ela é Profissional de Educação Física.

“Após tudo que o tênis de mesa me proporcionou, fico feliz porque vou poder transmitir os meus conhecimentos aos meus alunos”, destaca Amanda, que vai começar a dar aulas na escolinha “Curumim TT”, que vai funcionar no Ibin, Zona Centro-Sul.

“Meu objetivo principal não é formar atletas de alto rendimento, é formar pessoas boas, grandes cidadãos, porque o esporte é um agente transformador, e espero que o tênis de mesa proporcione momentos de lazer às crianças, e que eu possa ensiná-las os valores que aprendi, e aprender com elas também”, disse a professora Amanda.

Formar excelência

Atleta olímpica, Luciane Barroncas foi multicampeã em duas modalidades: primeiro com a natação e depois, com o polo aquático. Na natação, pelo clube Unisanta - SP, ela possui 23 medalhas de campeonatos brasileiros, foi prata no Troféu José Finkel e participou de Copa do mundo, pela Seleção Brasileira. No polo, pelo Pinheiros - SP, ela foi oito vezes campeã brasileira e bicampeã Sul-Americana, foi bronze no Pan Americano de Toronto, em 2015, com  a Seleção Brasileira, e chegou às Olimpíadas do Rio 2016 e a dois mundiais.

Luciane é Profissional de Educação Física hoje, já trabalhou em algumas academias, mas, agora, no Clube do Asa, Zona Oeste, ela espera mudar a realidade da natação local.

“Minha vontade era voltar para Manaus para transformar o que é aqui porque a competição entre um atleta daqui e um de lá (Sudeste, Sul) não é justa. Lá, o profissional é obrigado a buscar coisas novas, e na natação tudo muda rápido. Eu vinha para cá nas férias, e via que praticavam técnicas arcaicas como fazem até hoje, então sempre quis fazer diferente, quem sabe não colocamos um atleta nas Olimpíadas?, questiona”.  

Turmas para novos atletas

Luciane é uma das técnicas da turma do Asa/CMM, que foi formada no fim do ano passado, para atender do pré-mirim ao máster, das 19h às 21h, de segunda a sexta. O objetivo de Luciane é formar uma equipe cada vez mais competitiva na natação.

“Gostaria de mostrar aos meus atletas que eles precisam ralar muito para chegar ao patamar dos atletas lá fora, e que não basta ser bom aqui, então, através de um projeto pela Lei de Incentivo ao Esporte, espero que tenhamos equipe multidisciplinar, materiais tecnológicos e também training camps para os atletas, em outros Estados”, disse (...).



Fonte: A Crítica